segunda-feira, 27 de julho de 2009

Sobre o texto acima

Não gostava de escrever. Mas de ler. Fui trabalhar em TV porque era um modo de me expressar por imagens ou através de um ator ou apresentador.

Mas comecei a dar aula, primeiro na USP e depois na UNIP, porque percebi que gostava de transmitir o que eu sabia e de contar histórias . Pessoais e profissionais. E esses dois lados sempre se confundiram na minha vida. Não sei e não gosto de separar o profissional do pessoal.

Mas para dar aula, que é "falada" , aprendi que é necessário escrever antes. Fazer uma espécie de roteiro daquilo que voce vai apresentar ao seu público, tambem conhecido como "alunos".E para cada turma um novo roteiro.A disciplina pode não mudar mas os alunos mudam.

Bom , resumindo , comecei a gostar de escrever , e sempre imaginando que do outro lado estaria o telespectador . E para que essa comunicação funcionasse bem percebi que ao lado da informação fria teria que acrescentar tambem a emoção quente da própria vida.


Numa aula voce não ensina. As pessoas , alunos e professores é que aprendem.

E eu tenho aprendido muito ,dentro e fora da escola.

Aprendi que o relacionamento entre homem e mulher mudou. Que alguns comportamentos ligados a sexo, virgindade, e conquista, que eu vivi , soam para meus filhos e alunos como histórias da idade média.

Alem da globalização, internet, e comida a kilo, o relacionamento entre macho e femea

mudou muito, e talvez ,nós, os homens, é que estamos demorando mais para absorver.

Escrevi aquela história "Mulher Compatível " para Folha, sem muita pretensão, juntando coisas que ouvi, vivi e inventei. Acho que gostaram porque a história está antenada com o que está acontecendo hoje em dia, com todos nós que somos mais ou menos desta geração.

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